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O Anjo da Guarda do Avô

Depois de Quando a Mãe Grita e de Selma, a GATAfunho publica O Anjo da Guarda do Avô, um livro que emociona qualquer um. Com as suas ilustrações em aguarela, a premiada autora e ilustradora Jutta Bauer traz­-nos o tema da morte. No entanto, a sua abordagem é positiva, é, então, do ciclo da vida que se fala.
Assim, este é um livro singular, sobre a vida e a morte, que não deixará ninguém indiferente.
Para todas as idades.




Ninguém se lembrava do dia em que Jacinto havia contado o seu primeiro conto debaixo da árvore. No bairro, dizia­-se que sempre estivera ali. Alguns anciãos afirmavam que apenas os contos eram anteriores a ele. E havia ainda quem afirmasse que a árvore, as casas e tudo o resto só existiam porque Jacinto os narrava.
Todos acreditavam que os seus contos seriam escutados para sempre...


Este livro, criado por uma designer americana, é um livro de imagens, sem texto: uma história sem palavras, um livro mudo, cujo texto visual guarda em si muitas histórias, todas as queiramos contas, tantas e tantas vezes, e sempre diferentes.

A narrativa visual é sequenciada: um começo, um desenrolar de acontecimentos, um momento fulcral e um final que sugere um recomeço. Utilizando elementos figurativos claros e realistas, a autora desafia o leitor a contar uma história cheia de fantasia: um livro vermelho que possibilita a duas crianças de raça e lugares claramente diferentes conhecerem-se e encontrarem-se. Um desafio à sua imaginação: O LIVRO VERMELHO, um livro-personagem, mágico... Um livro sobre um livro!
O LIVRO VERMELHO ganhou a medalha da Caldecott Medal Honor Book, em 2005, medalha prestigia os livros ilustrados e que é atribuída pela  American Library Association desde 1937, nos Estados Unidos. Está classificado, internacionalmente, como um dos 50 melhores livros ilustrados, sem texto, do mundo e tem sido utilizado, referido e/ou analisdo em vários estudos e teses sobre literatura para a infância, em Portugal e no Brasil.



Rodolfo Castro aprendeu que a literatura – tal como a música, o teatro, as viagens, o amor, as artes plásticas, o mistério, os sonhos, a dança – nos acrescenta vidas.
Dialogando com o leitor acerca das suas percepções sobre a aprendizagem, a leitura e a narração oral, e tendo em mente que a leitura transcende os livros e que é mais uma atitude perante o mundo do que uma aptidão perante os signos da linguagem escrita, o autor procura reflectir, sem pretender convencer nem rebater outras visões.
Interroga­-se, interrogando-nos, na busca de novas perguntas, fugindo das velhas respostas.
Até porque, afinal, «é quase tudo intuição: intuição leitora, intuição narrativa». A intuição de viver...


2 comentários:

  1. Excelentes livros os da Editora Gatafunho. Tenho "A Onda","Selma", "ESpelho", entre outros. Bons livros e belíssimas ilustrações.

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    1. Obrigada, Maria, pelas suas palavras e considerações sobre os nossos livros.

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